8.12.11

A beira de um amor distante

Escrevo-te sentado ao relento,
nesta noite insólita, mendigo da saudade, escravo das boas lembranças que o tempo não leva.
Escrevo-te calado,
versando um possível poema, distante de ti e tão isolado de mim.
Escrevo-te sofrendo,
com o coração inundado de vontade de ouvir seus sussurros de prazer da vida nos meus braços
Ah! Que vontade de abrir no seu corpo o navio da minha embarcação e imigrar para junto de ti, com a euforia dos seus beijos de amor.
Escrevo-te longe,
dos meus olhos que ti procuram por perto, cheios de lágrimas para molhar sua boca de vidas que procura no além de mim.
Escrevo-te
nesta noite fingido de mim, mas no fundo, não escondo um poeta que ti exalta em seus versos de amor profundo e sem tu para amar.
E agora que eu disse que ti amo, já não me tenho,
Apenas tenho a ti

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