31.1.11

Reencontro de um amor

Ontem...
Os meus olhos olharam para ela mais uma vez!


A sua doce voz, se fez pessoa no meu peito e iluminou as minhas súplicas.



Ontem...

Os meus olhos lamentavam o passado impiedoso,

Alimentavam-se de alegria e angústia aos dois tempos.



Ontem...

Espírito de mestre

(em memória a Malangatana Valente Ngwenha)



A vangana vakwe...

A pfa va muzonda...

Xikwembu xi swi tsumbula xi hantla xi mu pheula...



Partira daqui um dia, sem saber se voltaria,

Fugira com migo um mundo submisso neste moribundo limite.



Não era ninguém,

Não era eu nem ninguém,

24.1.11

Mulheres da vida


E mais beijos não dei!
Não dei mais os braços a nenhuma mulher,
Noites me passaram despercebido,
O coração delirou de saudades,
Perdi a pertença e o controlo da vida,
Pelas andâncias que ti procuram.
Despi-me do seu corpo nas mãos da distância que nos une
Onde estás Xiluva...

16.1.11

Meu medo sou eu mesmo


De repente senti um medo…

Medo que ninguém sente;

Medo que à alguém ascende.

Medo que suplica toda a minha tranquilidade
E embala a minha alma de angústia,
Desespero e formigueiro.

Algo chama-me a reflectir sobre a vida que levo,
Numa altura em que, os níveis da minha sobrevivência revelam melhorias.

Quem sou?
Porquê sou?
Como sou?
Onde sou?
Para quê sou?